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Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/115

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de repente sério e constrangido. Porventura aquelas recordações de sua infância, ressurgindo assim de tropel, lhe absorviam o espírito, e quem sabe se vexavam o mancebo, mostrando o estouvamento e rudeza do caráter do menino que ele fora outrora.

Alice, muito embebida no prazer de brincar com estas reminiscências, continuou sem aperceber-se do que se passava n’alma de seu companheiro de infância.

— Naquele cambucazeiro, você me amarrou um dia com a sua gravata, para que eu não o acompanhasse até a casa de vovô. Mais adiante há uma moita de pitangas... Olhe!... Está vendo?... Acolá?... Pois aí você se escondia para me meter medo. Mas, neste mesmo lugar onde estamos, um dia que você trouxe do mato um sagui, eu vim por detrás do tronco, deste... devagarinho, e soltei o laço com pena do bichinho, para que o Boca-Negra não o comesse.

— E era para você! acudiu com rapidez Mário, que por um instante julgou-se transportado àqueles tempos de sua infância agreste.

— Mas você nunca me disse!