tristes, e os coros de monges rezaram sucessivamente os sete salmos penitenciais.
Depois seguiram-se mais orações murmuradas com voz débil por Fr. Hilarião sobre a cabeça de Egas curvado ao pé do altar.
E no fim delas um monge tomou da credência uma cogula, enquanto o abade arrancava ao cavaleiro a sobreveste branca franjada de ouro, enodoada ainda do sangue dele e do sangue de Garcia Bermudes. Anegra cogula a substituiu então caindo como um sudário sobre a cabeça do noviço. O som do órgão havia cessado.
Mas um grito agudo e rápido e um pequeno baque no pavimento da igreja soaram como duas notas mais tardias daquelas tristíssimas toadas. O anjo-da-guarda de Dulce voava para o céu através das solidões do espaço: uma alma o acompanhava.
No outro dia sepultavam-se em duas sepulturas diversas na galilé do Mosteiro de D. Muma o alferes-mor da rainha D. Teresa e sua nobre esposa a herdeira dos Bravais, que expirara de dor, segundo se dizia, ao pé do féretro de seu ilustre e valente marido, morto na batalha do campo de S. Mamede.
Gonçalo Mendes da Maia, tenente por Afonso Henriques do Castelo de Guimarães, e o abade