Pernambuco por ato do governo provincial com aprovação do governo-geral.
Já em 1773 a vila se iluminara para solenizar a extinção dessa companhia. Assim a manifestação de regozijo, com que a capital de Pernambuco solenizou em 1873 o centenário da promulgação do breve Dominus ac redemptor, não foi outra coisa que a repetição do que um século antes havia praticado o Recife.
Eis aqui os termos do bando mandado publicar pelo governador de Pernambuco:
"Para demonstração da alegria que causou a toda a nação portuguesa a proscrição e abolição da ordem chamada da Companhia de Jesus, em todo o orbe cristão, pelo santo padre hoje reinante na igreja de Deus, de que resulta a quietação pública dos fiéis vassalos de sua majestade fidelíssima, a quem perturbaram aqueles regulares, que se constituíram Inimigos do Estado; ordeno a V. M.cês que para o dia de sexta-feira, sábado e domingo da presente semana, mandem publicar, com a maior solenidade que lhes for possível, luminárias nesta vila, com a pena que lhes parecer aos moradores que faltarem a este devido efeito.
Deus guarde a V. M.cês — Palácio do governo, 19 de dezembro de 1773. — Manuel da Cunha de Meneses. — Srs. oficiais da câmara da vila do Recife."
Freqüentes vezes usei das palavras seu e sinhá antepostas aos nomes próprios. São contrações dos vocábulos senhor e senhora, que em outras partes são representados pelas contrações sô e só. Quem conhece os costumes populares do norte, sabe que não invento.
Chama-se no norte jerimum ao que se chama aqui abóbora, e macaxeira ao que se chama aipim.