profusamente illuminados tinham sido alli erguidos a iguaes distancias. Ao som das musicas marciaes, o povo percorria o aereo passeio entre risos e folgares.
Ainda bem não se haviam os malfeitores confundido com os passeiantes, quando se ouviu um grito arrancado pelo panico terror de um matuto que os conhecêra.
— O Cabelleira! O Cabelleira! Grandes desgraças vamos ter, minha gente! — clamou o malavisado roceiro.
Estas palavras cahiram como raios mortiferos no meio da multidão que se entregava, incuidosa e confiante, ao regozijo official.
A confusão foi indescriptivel. Ás expansões da publica alegria succederam as demonstrações do geral terror. Homens, mulheres, crianças atropellaram-se, correndo, fugindo, gritando, cahindo como impellidos por infernal cyclone. A fama do Cabelleira tinha, não sem razão, creado na imaginação do povo um phantasma sanguinario que naquelle momento se animou no espirito de todos e a todos ameaçou com inevitavel exterminio.
Ouvindo aquellas palavras e sendo assim sorprendidos por uma occurrencia com que não contavam, os dous malfeitores instinctivamente bateram mãos das parnahybas primeiro para se defenderem, por lhes parecer