Thimoteo encheu sem demora o cópo que apresentou a José.
— Bêba primeiro; disse este.
— Não, eu não bebo; respondeu o taverneiro.
— Não bebe? Ha de beber. E não se demore que tenho pressa. Atraz de mim vem alguem em minha procura, e eu não estou disposto a fazer mais carniça por hoje.
— Que imprudencia a sua, menino! Não bebo, não quero beber, está acabado. Veja si me obriga.
A este rasgo de cobarde arrogancia que seria digna de riso si não despertasse compaixão, José retrucou, fitando os olhos no colono:
— Seu Thimoteo, vossê vai errado. Olhe que eu não posso demorar-me nem sou de graças. Beba a aguardente por quem é.
O taverneiro, sem replicar, pôz o copo na boca, e, depois de haver sorvido alguns golles que lhe souberam a quassia ou jerubéba, restituiu-o ao rapazito, que o esvasiou quasi de um trago.
Então, sem cuidar de pagar a despeza, José saltou sobre a cangalha, pôz o cavallo a todo o galope e desappareceu no caminho como desapparece um raio na atmosphera.
Com pouco uma escolta subiu a ponte e foi