fazer alto na vendola de Thimoteo. Vinha na batida de José, que havia commettido um roubo consideravel na praça, tendo, para escapar-se, assassinado um caixeiro e deixado ás portas da morte, com um sem-numero de golpes, dous soldados que diligenciaram prendêl-o.
Pertencem estas ao numero das primeiras proezas do Cabelleira. Não contava elle então dezeseis annos completos. Perpetrava, entretanto, destes crimes, e com esta firmeza que daria renome aos mais habeis e audaciosos assassinos.
Não obstante o modo por que o tratára desta vez o joven Cabelleira, nunca Thimoteo ficára mal ou se arrufára sequer com elle. Quem não descobre a razão de tal segredo? O colono respeitava e temia o matuto. Por detraz, dizia áquelles de cuja fraqueza estava certo, que o José era uma oucinha que se estava criando e que era preciso, emquanto não passava de tempo, tirar do pasto; na presença do rapaz, que já lhe tinha mostrado por duas vezes de quanto era capaz, só tinha para elle attenções e baixezas que bem denotavam os quilates do seu espirito.
José cresceu, reformou, pôz-se de todo homem. Perdeu a côr terrena e pallida com que o vimos da primeira vez na taverna, e