tentes. A vida, pois, não passa da vibração do ether modificada pela acção do...
— Interferente ! conclui, glorioso.
Parece que o professor Benson mudou a idéa que formava de mim. Viu que o discipulo aprendia depressa e, voltando atrás, como si valesse a pena instruil-o mais a fundo, passou a explicar-me dezenas de cousas do seu laboratorio, na intenção de confirmar-me nos principios que o levaram á deducção da formula: Ether + Interferencia = Vida.
Depois que me viu já bem seguro das suas theorias, proseguiu :
— Preste attenção agora, que este ponto é capital. O Interferente não interfere sempre. O Interferente interferiu uma só vez !
Parei um pouco atordoado.
— Espere, doutor. Dê-me tempo de assentar as idéas. O Interferente veio, interferiu e parou de interferir. E' isso?
— Perfeitamente. Quebrou a uniformidade da vibração, perturbou o unisonismo...
— O zum-zum!
— ...e desde então o phenomeno vida, que tambem podemos denominar universo, desenvolve-se por si, automaticamente, por determinismo. As cousas vão-se determinando...
— Uma puxa a outra...
— Isso. Uma determina a outra. Dahi vem falarem os velhos philosophos em lei