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Página:O demônio familiar.djvu/66

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EDUARDO – Que tem!...

CARLOTINHA – Pois esse moço... ama-me, e...

EDUARDO – E que fizeste?

CARLOTINHA (atirando-se ao peito de EDUARDO) – Mandei-lhe uma flor!... Mas uma só!

EDUARDO – Ah! Assim é esta a falta que cometeste? A primeira e a única!

CARLOTINHA – Não!... Devo dizer-lhe tudo! Li esta carta. Tome, ela queima-me o seio.

EDUARDO (lendo) – Quem te entregou?

CARLOTINHA – Pedro deitou no meu bolso sem que o percebesse.

EDUARDO – Oh! Eu adivinhava! E respondeste?

CARLOTINHA – Pois a violeta foi a resposta! Não queria dar. Mas lembrei-me que assim como Henriqueta lhe amava, também eu podia amá-lo!...

EDUARDO – Tens razão, minha irmã. Cometeste uma falta, mas