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Página:O demônio familiar.djvu/97

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EDUARDO – Continue a educar o espírito da sua filha como tem feito até agora; e fique certa que, se Alfredo tivesse uma alma pequena e um mau caráter, Carlotinha descobriria primeiro, com a segunda vista do amor, do que a senhora com toda a sua solicitude e eu com toda a minha experiência.

D. MARIA – Desculpa, Eduardo. Sou mulher, sou mãe, sei adorar meus filhos, viver para eles, mas não conheço o mundo como tu. Assustei-me vendo que um perigo ameaçava tua irmã; tuas palavras, porém, tranquilizaram-me completamente.

CENA IX

Os mesmos, CARLOTINHA, AZEVEDO

AZEVEDO – Pode-se fumar nesta sala?

EDUARDO – Por que não? Vou mandar-lhe dar charutos.

CARLOTINHA (baixo) – Por que nos deixou, mano? Henriqueta está tão triste!

EDUARDO – Tratava da tua felicidade.

D. MARIA – Acha a nossa casa muito insípida, não é verdade, Sr. Azevedo?