e alegremente em contínuos banquetes e regozijos.
No último dia um estrado ou palanque todo enramado de palmas de coqueiro, e enfeitado de flores silvestres, tinha sido erigido bem junto à margem a espelhar-se nas águas do rio; nos quatro ângulos tremulavam-lhe vistosos penachos de longas e ondulantes penas de ema tingidas de variadas e brilhantes cores. A um e outro lado desse estrado estavam estendidas duas filas de guerreiros, revestidos de suas mais luzidas armas e garridos aviamentos, com suas lanças e tacapes emplumados.
O sol já estava prestes a esconder-se atrás das serras do ocidente, quando Itajiba, acompanhado de grande número de pajés e dos principais da tribo, passou pela frente dos guerreiros entre ruidosos e entusiásticos clamores, e dirigiu-se ao estrado subiu a ele deixando embaixo as pessoas de sua comitiva. Então os guerreiros executaram sobre as alvas areias da praia danças selváticas imitando combates e cenas de guerra alusivas aos feitos gloriosos de Itajiba na campanha que tão brilhantemente vinha de terminar.
Por fim Andiara, o mais antigo e venerável dos pajés, tomando um rico vaso de concha de tartaruga orlado de ouro, encheu da água do rio, e depois de espargir algumas gotas aos quatro ventos cardeais