não resolvemos o problema do transporte eficiente no norte do país — e lá se foi a primeira perna da tripeça economica, a borracha. Por excesso de "proteção" governamental, fraqueia hoje a segunda perna, o café. As monstruosas taxas que o amparo acarretou vão rapidamente desenvolvendo a sua cultura em outros países, beneficiados com uma proteção que só a eles protege. A terceira perna da tripeça, o emprestimo, desapareceu em consequencia da Revolução.
A tripeça está hoje com uma perna só, o café, cada vez mais carunchada e vacilante, que agora procuramos escorar com amarrilhos de algodão. Ora, se quando dispunha de tres pernas o Brasil já mal se aguentava financeiramente, que será dele quando perder a ultima que lhe resta?
A situação, menos que má ou pessima, é grotesca. Já chegamos ao estagio da insolvencia e caminhamos rapidos para o entrevamento economico — o que é comico para um país possuidor de oito milhões de quilometros quadrados de territorio. E esse entrevamento virá mais depressa do que os proprios pessimistas imaginam, se não surgir um estadista de visão larga que veja claro no problema e o solucione
No dia em que o Brasil se convencer de que a sua fraqueza decorre da falta de eficiencia do homem que o habita, e ponderar que o crescimento dessa eficiencia só pode vir com a produção do ferro (materia prima da maquina) e do petroleo