nisto: Não tirar petroleo e não deixar que ninguem o tire.
As pouquissimas perfurações que esse serviço fez em 15 anos de “atividade” nunca realmente visaram descobrir petroleo — e sim desmoralizar as zonas, arraigando ainda mais no espirito publico a convicção do absurdo de não haver petroleo em oito milhões e meio de quilometros quadrados do continente petrolifero por excellencia. O Serviço Geologico fingia que furava e depois, com a carinha mais inocente do mundo, dizia: “Não tem. Vocês estão vendo que não tem...”
Mas era mentira. Não furava coisa nenhuma Fingia que furava. Abria buraquinhos ridiculos, insuficientes para qualquer conclusão, buraquinhos de tatú, de 100, 200, 300, 400 metros, coisa que nada vale numa éra em que as perfurações vão até 1500, 2000, 3000 metros — havendo já um poço nos Estados Unidos com mais de 5000. Basta dizer que nos 22 poços que em 15 anos o S. G. abriu em S. Paulo, a media da profundidade não passou de 425 metros — isso numa zona de planalto, 600 metros em media acima do nível do mar.
Alem da escassissima profundidade, quasi todos esses poços se perderam em virtude da queda de trepanos, ruptura de cabos, etc., fatos que usualmente aconteciam sempre que a perfuração tinha o topete de dar indicios favoraveis. Ai do poço