para a soberania dum povo dispor das suas proprias fontes. Virá mostrar... Porque por incrivel que o pareça, ninguem entre nós tem a menor ideia do significado mundial do combustivel liquido. Entre os homens publicos, então, a ignorancia aterra — e só essa aterradora ignorancia explica o abandono em que até agora ficou o problema.
Essad Bey conta da luta gigantesca empeuhada entre os dois grandes trusts mundiais em todos os recantos de todos os continentes. Toca de leve no Brasil, apesar de haver aqui materia para todo um capitulo.
Tambem no Brasil a penetração dos trusts se faz sentir, por mais secretamente que trabalhem. Um deles, o mais velho, estabeleceu o programa de ir adquirindo os terrenos potencialmente petroliferos, depois de estuda-los geologica e geofisicamente.
Mas não adquire terras provadamente petroliferas para explorar o petroleo — sim para impedir que outros o explorem. Como esse trust está com superprodução em seus inumeros campos pelo mundo, não lhe convem abrir fontes no Brasil — e muito menos deixar que outros o façam. Daí a propaganda do não-ha-petroleo com que manobra a bacoquice indigena e tambem a ação oficial.
Mas como não abrir poços nos terrenos que compra é mais facil do que impedir que outros os abram perto, ocorreu ao trust uma ideia dum maquiavelismo genial. Habilissimos traquejadissi-