eu vos esperava, para dizer-vos que essa ordem não se há de cumprir.
CONDE (com ironia.) – Quem o obstará? Vós?...
SAMUEL – A Providência, que armou o meu braço para punir-vos, se ousardes tentar contra a companhia de Jesus.
CONDE – Insolente!
SAMUEL (aponta para o interior.) – Vede!
CONDE – Constança! (espanto)
SAMUEL – É vossa filha sim, que ali está adormecida. Aquele homem que a contempla apertando o cabo do punhal, é um autômato, instrumento cego de minha vontade.
CONDE – É um infame assassino, como vós que lhe armastes o braço.
SAMUEL – Prudência! Ao menor movimento, vossa filha,