SAMUEL – Adeus, conde de Bobadela.
CONDE – Onde ides?
SAMUEL – Vou a Roma.
CONDE – Estais zombando!
SAMUEL – Vou a Roma, onde não chega nem o braço de vosso rei, nem a cólera de vosso ministro.
CONDE – Esperais escapar-me, rebelde, depois de terdes ousado conspirar contra o vosso rei? Esperais que vos deixe continuar livremente a forjar nas trevas o vosso plano. Oficial, apoderai-vos deste homem!
(Estêvão quer proteger Samuel com o seu corpo quando Miguel Correia avança. Samuel porém sobe o degrau do altar.)
SAMUEL – Tranquilizai-vos, meu filho; o poder de Deus me defende! (Ao conde) Que quereis de mim?... O frade, o jesuíta?... (Tira o hábito e lança-lho aos