CONSTANÇA – Morreremos juntos!... A morte é o único bem que não se pode roubar ao desgraçado!
ESTÊVÃO – Adeus!... Ame-me!
CONSTANÇA – Vou esperá-lo, Estêvão!
CENA IX
SAMUEL e ESTÊVÃO.
SAMUEL (só.) – Meu Deus. Se o que eu acabo de fazer, é uma desgraça, perdoai-me! Se é um crime, puni-me!
ESTÊVÃO – Estamos sós. Não me oculteis nada, senhor; tenho coragem para encarar com a minha sorte, qualquer que ela seja!
SAMUEL – Chegou o momento de revelar-te um fato que decidiu de tua vida, meu filho; ele era necessário; tenho consciência de que praticando-o cumpri o dever que a Providência me impôs quando te confiou à minha afeição. Procedi como pai e como amigo; tu me julgarás.
ESTÊVÃO – Eu vos escuto.