Página:O jesuita - drama em quatro actos.djvu/71

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brandir o punhal, ninguém se aproximará de vossa pessoa.

SAMUEL – Bem; confio em tua dedicação. (Dirigindo-se à varanda.) Vinde padre Reitor. (À Garcia.) E vós amigo, ide continuar o sono interrompido.

GARCIA (à puridade.) – Venho das Missões.

SAMUEL (idem.) – Sei. Há quanto tempo deixastes o Paraguai?

GARCIA – Há um mês; andei dia e noite.

SAMUEL – Ide; careceis de repouso; depois falaremos. (Fecha a porta.)


CENA VIII

SAMUEL e FR. PEDRO.

SAMUEL – Recebi vossa carta, padre Reitor, e agradeço-vos a prova de confiança que me dais consultando-me em objeto tão grave.

FR. PEDRO – Não tendes que agradecer-me, doutor Samuel.