a adquire com o seu trabalho e pode perdê-la a todo instante.
ESTÊVÃO – Respondeu-lhe isto, Constança?
CONSTANÇA – Respondeu-me, sim. Ele quer vê-lo e conhecê-lo.
ESTÊVÃO – A mim? Para quê?...
CONSTANÇA – Oh! não recuse!... Eu lho peço. Ele prometeu-me que o protegeria, e lhe faria seguir uma bela carreira.
(O Conde de Bobadela aparece no fundo.)
ESTÊVÃO – Qual é essa carreira? Não o disse?
CONSTANÇA – Espere! Não me interrompa. Prometeu-me também... são suas palavras: “Quando esse mancebo for um cavalheiro brioso e valente, eu mesmo lhe darei tua mão”... Olhe que não sou eu quem fala. “lhe darei tua mão como primeira recompensa de seu valor.”