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Página:O jesuita - drama em quatro actos.djvu/98

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Crie um passado nobre e ilustre; encha sua existência de feitos brilhantes. Falta-lhe um nome!... Pois bem; já que seus pais se esqueceram de escrevê-lo sobre um assento de batismo grave-o com a ponta de sua espada nos muros duma praça tomada de assalto, ou num campo de batalha.

ESTÊVÃO – Oh!... Juro que o farei, senhor! Mas a espada!... (Com desânimo.) Não a tenho?

CONDE – Tome esta; é uma espada leal, que nunca saiu da bainha senão para a defesa duma causa justa. Quero depositá-la em suas mãos; restituir-me-á quando seu valor conquistar uma mais ilustre.

ESTÊVÃO (com efusão.) – Ah! (Beija a espada.) Não sei o que se passa em mim!... Tocando a guarda desta valente espada o meu braço se anima com um vigor invencível.

CONSTANÇA (docemente e à puridade.) – Não vá agora amá-la mais do que a mim, à sua espada!

ESTÊVÃO – Não tenha ciúmes, Constança! Eu não a quero senão