ção, resolveu Izabel requerer cadeira ás escondidas do esposo. Fel-o e foi feliz, vendo-se nomeada logo.
Nesse dia esteve Theophrasto na pharmacia, como de costume. Alli se reuniam todas as tardes varios amigos, para commentario dos factos locaes e encrencas da alta politica. Nenhum dissertava tão bem como elle. Ninguem como elle para "descangicar" aquella "trapalhada de hermismo e civilismo" que dividia o paiz.
Era hermista. Adorava o marechal, o Pinheiro, o Pulcherio e tutti quanti.
— Precisamos endireitar este paiz, custe o que custar. Basta de conselheiros! Venha a espada ! Venha o pulso forte que diz — quero, posso e mando. E' de despotismo, de um sabio e largo despotismo que o paiz precisa.
Os civilistas troçavam.
— Espada burocratica, que vale? Antes a penna luminosa da Aguia de Haya.
Théo pulava da cadeira, furioso.
— Aguia de Haya? Sabem quem foi a aguia de Haya? Foi Rio Branco! Ruy não passou de phonographo. Os discos iam daqui, pelo telegrapho.