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Página:O mandarim (1889).djvu/135

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O MANDARIM
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Esta descoberta, é certo, não fôra devida á sagacidade da burocracia imperial — mas fizera-a um astrologo do templo de Faqua, que durante vinte noites folheára no céo o luminoso archivo dos astros...

— Theodoro, ha de ser o seu homem! — exclamou Camilloff.

E Meriskoff repetiu, sacudindo a cinza do cachimbo:

— Ha de ser o seu homem, Theodoro!

— O meu homem... — murmurei sombriamente.

Era talvez o meu homem, sim! Mas não me seduzia ir procurar o meu homem ou a sua familia, na monotonia d’uma caravana, por essas desoladas extremidades da China!... Depois, desde que chegara a Pekin, eu não tornára a avistar a fórma