O MANDARIM
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dei-me como um touriste curioso, tomando apontamentos pelo Universo. E esperando que a minha orelha cicatrizasse, abandonava-me, n’uma lassidão d’alma, áquella paz de mosteiro...
Mas estava decidido a deixar bem depressa a China, esse Imperio barbaro que eu odiava agora prodigiosamente!
Quando me punha a pensar que viera desde os confins do Occidente para trazer a uma provincia chineza a abundancia dos meus milhões, e que apenas lá chegára fôra logo saqueado, apedrejado, fréchado — enchia-me um rancor surdo, gastava horas agitando-me pelo quarto, a revolver coisas feras que tentaria para me vingar do Imperio do Meio!
Retirar-me com os meus milhões era a desforra mais pratica, mais facil!