Francisco principiou assim:
— «O sol estava a sumir-se, quando ouvimos, já arranchados ao pé da oiticica ramalhuda, que fica adiante da casa de Valentim obra de duas leguas, uns gemidos e uns queixumes que cortavam o coração a quem os escutava.
— «Quem me socorre? Christãos, filhos de Deus, acudi-me» dizia a voz: «Ai que dôr! Não tenho quem me metta a véla na mão. Ai que morro neste mato sem ter quem me chame pelo nome de Jesus.»
«Seu sargento-mór João da Cunha, com quem eu vinha de Goyanna, e que era o dono do comboyo, —si por informações, ou por prevenção, não o sei bem dizer—viu logo no affligido um velhaco; e quando, assim que chegou aonde nós estavamos, arrastando-se com muito trabalho e gemendo sempre, elle lhe