Ora, nenhum outro se me afigura mais pronto nem mais eficaz do que a viagem pelo rio.
— Vosmecê tem razão. Montado na Borboleta, só por um oculo poderão ver-me os pés-rapados. E as olarias de Jorge Cavalcanti?
— Que tem elas?
— Tem bocas de fogo sobre o rio.
— Taparemos essas bocas de fogo com as balas dos nossos bacamartes. Tens então animo para passar em frente às trincheiras, Bartolomeu?
— Porque não, seu Coelho? Vosmecê não conhece ainda este cabra com quem está falfando. Ora escute: Nesta mesma viagem, de que acabo de chegar, mandaram-me, quando eu ia, da fortaleza de Itamaracá um chuveiro de balas, que a outro que não fora o Bartolomeu teria feito perder a tramontana. Mas eu peguei na cana-do-leme da Borboleta e fiz com ela tais cortes e recortes por cima das ondas que nem uma tainha seria capaz de a ganhar. Eram balas de uma banda e da outra, pela popa e pela proa; mas dentro só o que caia eram as escumas dos mares que ela atravessava como jangadinha do alto.
Pois bem, Bartolomeu, disse Coelho a