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Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/378

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charlatão formado em tretas e torpezas que despertam nojo.

Mal acabadas estas palavras, novo bando que vinha nas pizadas do primeiro, parou diante da casa e repetiu o pregão, que ainda soava aos ouvidos dos fidalgos:

— Morra o assassino! Morra a escopeteira!

— Quereis saber, sr. Cosme? disse subitamente o sargento-mór. Ide vós a vosso destino, que eu fico. Ha de vir terceiro grupo parar em frente de minha casa, e é preciso que eu esteja presente para dar-lhe a resposta que merecem. Roberto, Roberto? gritou João da Cunha da porta que punha em communicação o armazem com a entrada. Carreguem as armas e venham collocar-se todos vocês em seus postos. Ao terceiro insulto quero ouvir soar o fogo.

— Os cavalleiros partiram, emquanto o sargento-mór, quasi fóra de si, subia para junto de sua mulher. Por seu gosto estaria nas ruas, promovendo a reacção ou a contrarevolta. Mas comprehendia que naquelle momento não lhe era licito arredar-se de casa.

— Prestai attenção, sr. João da Cunha, disse-lhe d. Damiana, chegando a uma das janellas da sacada onde estava o marido. Não ouvis ruido de pancadas contra as portas na Rua-direita?