ao saberem que eles vinham em demanda do negociante, de catanas desembainhadas se atiram sobre ele e covardemente o degolam. [1]
Ao darem de face com este repugnante espetáculo, os fidalgos estacam horrorizados. Só um deles, a cabo de um momento de confusão, que se diria antes remorso, pode proferir estas palavras:
— E minha mulher? Onde está ela? Onde está a senhora d. Damiana?
— Na Borboleta — lembrou Luiz Vidal. Corramos. Mas eis que perto deles soa um grito, que não só traz a tranqüilidade, mas descomunal prazer ao espirito de todos.
— Aqui estou, minha gente. E vós salvo, Sr. João da Cunha! Foi Nossa-Senhora-do-rosario quem vos salvou.
Os fidalgos apertaram em seus braços a senhora-de-engenho, a cujo encontro fora Francisco o primeiro que correra.
— Em poucas horas tudo estará acabado e pacificado — exclamou o sargento-mór. Os mascates serão vencidos, os populares hão de ter uma rude lição.
— E até os frades também hão de ter a
- ↑ Histórico.