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Página:O precursor do abolicionismo no Brasil.pdf/209

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O PRECURSOR DO ABOLICIONISMO NO BRASIL
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A pleiade que sustentava o estandarte abolicionista compunha-se de rapazes que seriam nomes nacionais da maior evidencia poucos anos depois. Era Raul Pompéa, era Valentim Magalhães, era Alberto Torres, era Raimundo Corrêa, era Assis Brasil. Vinha ainda outra enfiada de nomes gloriosos: Augusto de Lima, Silva Jardim, Luiz Murat, Teofilo Dias, Ezequiel Freire, Fontoura Xavier, Antonio Bento, Xavier da Silveira, João Brasil Silvado, O. Macedo Soares. Vinham depois ainda, outros nomes menores, mas que tiveram a sua hora de ressonancia, nesta capital, o jornalista português Gaspar da Silva, Alcides Lima, Ernesto Corrêa, Randolfo Fabrino, Enéas e Gustavo Galvão, Figueiredo Coimbra, Bernardo Monteiro, Henrique Lascasas e outros ainda.

Para quem tivera antes a amizade dos tres Andradas, José Bonifacio, o Moço, Antonio Carlos e Martim Francisco, de Americo de Campos, Ubaldino do Amaral, Furtado de Mendonça, Rui, Salvador e Lucio de Mendonça, Ferreira de Menezes e Martins Cabral, Pinto Ferraz e Dino Bueno, para quem privara, com toda a certeza com Castro Alves, que aqui vivera durante o ano de 1868, e parte de 1869, a lista de seus novos admiradores mantinha-se de nivel altissimo. Gama era realmente um mestre, um mestre de energia.

Raul Pompéa foi o endeusador do grande corifeu da liberdade. As melhores páginas que existem sobre o negro, não ha injustiça para os outros em dizer que foi Raul Pompéa que as traçou. Havendo-o conhecido em 1881, levou anos a relembrar-lhe a figura, a recor-