dar-lhe os feitos, a rememorar a sua atuação dessassombrada no reduto mais forte do escravagismo brasileiro, em que se transformara São Paulo á medida que se ampliavam as suas lavouras de café!
Mas, não foi unicamente ele. Valentim Magalhães dedicara-lhe estas quinze quadras, publicadas no jornal academico “Comedia”, em 1881, tomando como pretexto o chapeu predileto do abolicionista:
O CASTOR DE LUIZ GAMA
Branco, festivo, talhado
pelo molde de Paris,
vai brandamente inclinado
sobre a fronte do Luiz.
E é de um contraste picante
aquele branco impoluto
coroando triunfante
um largo frontal... «de luto».
E lá vai pelas calçadas
a passear a alegria,
espalhando barretadas
ao «até logo» e «bom dia»!
Tem um pelo branco e fino
aquele nobre castor,
sob o qual, de Getulino
ferve o pletro vingador;