tros, pelos quaes até hoje tenho uma profunda gratidão.
No dia seguinte, em um artigo de fundo, M. Jaurés disse que "até então tinha visto procurando dirigir os balões a "sombra dos homens" hoje viu "um homem".
Recebi felicitações do mundo inteiro; entre ellas, porém, uma, certamente a que mais me honrou e para mim a mais preciosa, veio assim endereçada, numa photographia do maior inventor dos tempos modernos:
"A Santos-Dumont,
o Bandeirante dos Ares
Homenagem de Edison".
Naquela época, em que a aeronautica acabava de nascer, não era muito ser considerado o seu Bandeirante; hoje, porém, que ella existe e vae decidir a sorte da guerra, me é infinitamente preciosa essa appreciação do homem pelo qual tenho a maior admiração.
No dia 13 de julho de 1901, ás 6 horas e 41 minutos, em presença da Commissão Scienti-