dentro de casa! Nada! nada! nem mais um momento quero ver essa mulher perto de nó.... é a serpente! é o diabo em pessoa!...
Assim, pois, ficou irrevogavelmente proferida a sentença de banimento das duas infelizes mulheres, sentença dura e injusta em todo o ponto, e que não tinha outra base mais do que a infundada prevenção dos dois fanáticos esposos. É verdade que Umbelina, como dona de uma pequena bodega à beira da estrada, tinha de tolerar sem remédio a reunião em sua casa de muita rapaziada vadia e turbulenta, que lá se agrupava por vezes aos domingos, e armava algazarras e rara vez algum pequeno distúrbio.
Um belo dia, pois, Umbelina e sua filha tiveram de arrumar a sua trouxa, e de dizer eterno adeus à sua linda casinha, ao risonho e pitoresco vale, ao córrego e às paineiras que por tantos anos tinham sido o abrigo e a companhia de sua feliz e pacífica existência.
Umbelina, por sua parte, de há muito desgostosa e disposta a abandonar aqueles lugares, não sentiu