de sinistros pressentimentos, já se arrependia do passo que havia dado. A noite que passou na fazenda paterna foi para ele uma noite de horríveis inquietações e tribulações de espírito. Se não fosse a estranheza, que tal fato iria produzir em sua família e mesmo em toda a povoação, nessa mesma madrugada teria desaparecido sem dar parte a ninguém, e a toda a pressa voltado ao seminário a fim de pôr-se ao abrigo do espírito tentador, que de novo buscava atravessar-se em seu caminho, e preparar-lhe novas lutas e dissabores.
No outro dia o padre Eugênio levantou-se com o espírito cheio de terrores e de vagas apreensões. Em companhia de seus pais, pôs-se a caminho para a vila triste e inquieto, como quem ia para um Getsêmani de provações, ou como quem marcha por um caminho estreito e escabroso flanqueado de abismos vertiginosos.
Avistando em distância a casinha de Umbelina, já tombando em ruínas e abafada entre o matagal, que lhe crescia em roda, sentiu uma nuvem de tristeza afogar-lhe o coração, e procurando afetar indiferença, não pôde deixar de perguntar pelos antigos habitantes daquela casinha.
— Eu sei! - respondeu friamente o pai. - A Umbelina,