— Está bom, meu filho; mas para isso será preciso gastar todo o dia!... o teu mestre porventura te estava ensinando o dia inteiro?...
— Mas, mamãe, a tia Umbelina quer que ela aprenda depressa; e é preciso eu dar a ela duas, três e quatro lições por dia. Daqui lá é bem longe, eu não posso estar de lá para cá, e de cá para lá a toda a hora.
— Arre, nem com tanta sede ao pote!... mas, meu filho, isso não pode continuar; eu quero ver-te mais vezes perto de mim.
— Só se mamãe pedisse à tia Umbelina, que Margarida viesse para cá...
A mãe sorriu-se.
— Isso não é mais possível, Eugênio - tornou ela. - Bem vês que Margarida já está ficando grande; já ajuda sua mãe, que precisa muito dela...
— Qual, mamãe!... o que Margarida faz em casa, eu e ela indo para lá de tarde fazemos num instante... é recolher os bezerros, dar milho às galinhas... ora bolas!... isso custa nada?... a costura ela pode trazer para cá...
— Para tudo achas remédio... mas isso não pode ser assim...