Depois os dois, continuando a passear pela vargem, a cada passo evocavam uma lembrança de seus brincos e travessuras infantis.
— Lembra-se do juramento que aqui me fez?... perguntou Margarida parando subitamente em certo lugar.
— Eu? qual... juramento?...
— Bem que se lembra; está se fazendo esquecido.
— Palavra, que não me lembro...
— Não creio... Pois não me jurou aqui que havia de ser eu a primeira pessoa que havia de confessar quando fosse padre?...
Padre!... a esta palavra fatal Eugênio sentiu um arrepio e estremeceu, quereria nunca mais ouvi-la em dias de sua vida, principalmente dos lábios de Margarida.
— Ora! ora! que lembrança essa agora!... replicou o moço com um sorriso desapontado e procurando disfarçar a sua perturbação - como é que eu hei de me lembrar mais dessas tolices de criança!
— Tolice! por quê?... pois não é tão bonito ser padre?...
— E é mesmo, e eu na verdade tinha muita vontade de o ser.