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Página:O sertanejo (Volume II).djvu/169

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laço, que êle amarrou em um tronco, e serviu de espia ao banguê ou balsa de couro, em que o vaqueiro transportou-se para o outro lado com a Justa.

— Descanse, mulher, que êste menino não morre. Êle tem a sua sina, dizia Louredo, atravessando o rio.

Nâo era o vaqueiro homem frio e indolente; ao contrário, muitas vezes tinha seus arrebatamentos. Aquela pachorra e sossêgo, só a mostrava em relação ao filho, e parecia mais produzida por uma firme resolução do que por temperamento ou tibieza de afeto.

Muitas das proezas de Arnaldo, D. Flor as vira do colo de Justa onde conchegava-se de mêdo; e ainda lembrava-se dos sustos da boa sertaneja, e do quanto ficava ela atarantada, não sabendo como dividir-se entre a sua filha de criação e o fruto de seu seio.

A menina, que tinha cinco anos então, apossara-se despoticamente daquele regaço e dele tinha expelido o seu legítimo dono. Se Arnaldo com ciúmes vinha alguma vez encolher-se ao cós da mãe e insinuava a cabeça por baixo do