salvo se D. Flor o desejava, porque essa era a senhora de todos.
Jaime porém, se era invejoso, tinha o brio e a dignidade de seu ressentimento. Embora fosse muita a cobiça por alguma novidade que Arnaldo trazia do mato, não a pedia, e oferecida, recusava-a. Era D. Flor que então acabava a briga: fazendo seu o objeto, o dava ao primo, que daquela mãozinha mimosa não se animava a rejeitá-lo.
Alina, mais moça do que os outros, e de gênio sossegado, não tinha ainda naquela sociedade infantil uma fisionomia própria, a não ser a sua risonha e afetuosa brandura. Só em um ponto sua vontade pronunciava-se: era quando os companheiros voltavam-se contra Arnaldo, porque então ela tomava seu partido e abraçava-se com êle, e chorava para enternecer os outros.
D. Flor reviu em sua imaginação aquele rancho de quatro crianças, os folguedos em que se entretinha, as zangas que às vezes o perturbava, para logo depois se desfazerem em novas festas e travessuras.
Então os quadros mais salientes dêsse viver