— Não vai, disse Arnaldo.
— Por quê? perguntou Jaime.
— Porque eu não quero.
— Ora!
— Há de ir! disse Flor.
— Eu lhe mostrarei.
— Não vá, Jaime! acudiu Alina suplicando e já com voz chorosa.
— Eu lá faço caso dêste bezerro bravo! exclamou Jaime com arrogância.
Arnaldo se postara diante da touceira de taquaras, para impedir o outro de passar. Jaime investiu por três vezes e de todas o vaqueirinho agarrou-o pela cintura e arremessou-o longe no chão.
Ainda quis voltar ao ataque; mas Flor o reteve. A menina estava muito irritada contra o seu colaço.
— Deixe, Jaime; chegando em casa eu mandarei tirar os ovos do ninhopelo Moirão. Quero ver, se isto pode com êle.
O isto foi pronunciado com um soberano desdém do lábio mimoso, que distendeu-se para indicar o filho da Justa.