Meu Deus! se às vezes, na passada vida,
Eu tive sensações que emudeciam
Essa descrença que me dói na vida
E, como orvalho que a manhã vapora,
Em seus raios de luz a Deus me erguiam
Foi quando às vezes a modinha doce
Ao sol de minha terra me embalava
E quando as árias de Bellini pálido
Em lábios de Italiana estremeciam!
Ó santa Malibran! fora tão doce
Pelas noites suaves do silêncio
Nas lágrimas de amor, nos teus suspiros,
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