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Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v1.djvu/17

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passarão da moda, como as flores que ao calor do baile servirão de aprazímento e receberão ósculos, e que ao transpor as portas da mansão alegre, forão beijar a lama das ruas e desapparecer ao pisar dos urcos... Seria pois aqui uma repetição mais fria, menos meritória que as outras, e demais van talvez...

Mas silencio! que estas maculas o povo — quando chegar a ser o que esperamos, o povo Brazileiro — laval-as-á como o ferido ás chagas... quando porventura não gangrenão...

Si porém o vento da devastação varre com seu sopro infesto as cumiadas das montanhas ou as faces dos valtes, onde as arvores se ostentão arreiadas de milhares de flores, lava-as aos centos, nem só aquellas que já derão seus perfumes, como ainda as que desabotoão... Por isso nem só havemos que commemorar os grandes nomes que derão suas flores á pátria, como lamental-a por aquelles que as não derão ou apenas as começarão a dar. Se pois temos para mentionar Cayrú, Pizarro, Silva Lisboa, e outros, temos também Bernardino Ribeiro, Penna, Dutra, e tantos outros — Alvares de Azevedo emflm ! . . .

Cumprindo portanto a missão que nos impuzemos quando, ao sonhar grandezas e progressos para a pátria, nos reunimos com firme vontade á phalange de alguns estudiosos, cumprimos ainda uma vez a da amizade...