Saltar para o conteúdo

Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v1.djvu/180

Wikisource, a biblioteca livre
— 170 —

Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,
Tantas noites de febre e d’esperança!
Mas hoje o coração desbota, esfria,
E do meu peito no tumulo descansa!

Pallida sombra dos amores santos!
Passa, quando eu morrer, no meu jazigo,
Ajoelha ao luar e canta um pouco,
E lá na morte eu sonharei comtigo!


12 de septembro, 1851