copo onde se depositara um resíduo polvilhento. Ao pé estava um frasco vazio. Depois eu o soube — a velha da cabana era uma mulher que vendia veneno: era ela de certo que o vendera, porque o pó branco do copo parecia sê-lo...
Ergui os cabelos da mulher, levantei-lhe a cabeça . Era Nauza, mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão. Não era aquela estátua alvíssima de outrora, as faces macias e colo de neve Era um corpo amarelo...Levantei uma ponta da capa do outro — o corpo caiu de bruços com a cabeça para baixo — ressoou no pavimento o estalo do crânio. Era o velho — morto também e roxo e apodrecido: eu o vi — da boca lhe corria uma escuma esverdeada.