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XI
Perdoa-lhes, meu Deus! o sol da vida
Nas artérias ateia o sangue em lava
E o cérebro varia...
O século na vaga enfurecida
Levou a geração que se acordava
E nuta de agonia...
 

XII

São tristes deste século os destinos!
Seiva mortal as flores que despontam
Infecta em seu abrir...
E o cadafalso e a voz dos Girondino
Não falam mais na glória e não apontam
A aurora do porvir!
 

XIII

Fora belo talvez, em pé, de novo,
Como Byron surgir, ou na tormenta
O herói de Waterloo...
Com sua idéia iluminar um povo,
Como o trovão nas nuvens que rebenta
E o raio derramou!
 

XIV

Fora belo