Dá-me a folha... hei de beijá-la
Sedenta no lábio meu!
Não vês que o calor do seio
Tua malva emurcheceu?...
A pobrezinha em teu colo
Tantos amores gozou,
Viveu em tanto perfume
Que de enlevos expirou!
Quem pudera no teu seio
Morrer como ela murchou!
Teu cabelo me inebria,
Teu ardente olhar seduz,
A flor de teus olhos negros
De tu'alma raia à luz...
E sinto nos lábios teus
Fogo do céu que transluz!
O teu seio que estremece
Enlanguesce-me de gozo:
Há um quê de tão suave
No colo voluptuoso...
Que num trêmulo delíquio
Faz-me sonhar venturoso!
Descansar nesses
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Aspeto