Página:Obras poeticas de Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio) - Tomo II.djvu/117

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ORRAS POÉTICAS 109 0 Tibre aqui das Porcias se glorêa, Ali de Africa vem as Berenices, Fazer de Tito mais feliz a historia! Ah que Maria lhes disputa a gloria! 14. Amor, tu que da Idalia te remontas A respirar do Tejo os frescos ares, Prepara o arco, e as doiradas pontas, Que honra melhor despojo os teus altares : Se digno so da bella Ninfa contas O Mancebo gentil, que as Tutelares Deidades guardão no Solar de Anjeja Bodrigo de Maria o Espozo seja. 45. Une Bodrigo com feliz aliança Ao sollar de Noronha a caza d’Essa, Aqui de Castro a pallida esperança De nova luz a respirar começa De um Henriques no sangue se afiança O Grande conde de Gijon; já cessa De consultar os Fados meu empenho, Se de Pedro outra vez ao Tronco venho. 16. Eis de Fernando Principe ditozo, Que da lberia o Leão calcar quizera, Vem derivando o sangue, e o brio honr >zo Izabel, que de Pedro o ser troucera : Vos me fugis ! O vôo duvidoso Quazi que de alcançar vos desespera; Mas, oh destino! junto a vos estamos, Eu vos torno a encontrar felices Bamos! ii. 7