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Página:Obras poeticas de Ignacio José de Alvarenga Peixoto (1865).djvu/76

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Segui a lição da corrigenda que vem no fim.

Este outro:

O grande Castro em bronze, em ouro, em ferro,

que pelas erratas deveria ser, não sei com que razão:

O grande Castro em bronze, d’ouro e ferro,

vai assim emendado:

O grande Castro, d’ouro e bronze e ferro.

(9) Parn. bras., t. I, cad. 1, p. 20. Este soneto, que é o terceiro n’este livro, foi feito em 1777. O rei D. José I falleceu no dia 23 de Fevereiro d’esse anno.
(10) Parn. bras., t. I, cad. 1, p. 20 . É o setimo d’esta collecção.
(11) Parn. bras., t. I, cad. 1, p. 21 . Os poucos ou nenhuns conhecimentos que tenho da genealogia portugueza ou brasileira me não permittem saber quem seja a illustre matrona tão decantada n’este soneto, que é o decimo-terceiro n’esta collecção. O que é certo é que os poetas se enthusiasmárão com a tal D. Joanna, e que Basilio da Gama, tambem inspirado por ella, lhe dedicou o seguinte soneto:

A idade, aquella idade, que primeiro
Vio em mão delicada o sceptro e o mando,
E a Egypcia, que a ruina pôde amando
Duas vezes causar ao mundo inteiro:

Que vio levada de furor guerreiro,
Parte da trança negra ao vento dando,
Correr c’um peito atado, outro ondeando
A usurpadora mãi do Assyrio herdeiro:

Que vio co’ a mão, que erguêra uma cidade
Confundir com o dom da mão troyana
Um resto de fraqueza e de saudade;