III
PARA TUA MULHER, QUANDO TE CASARES.
Voltemos a Gilliatt.
Contava-se na terra que uma mulher, tendo comsigo um menino, viera em fins da revolução habitar Guernesey. Era ingleza, ou talvez franceza. O nome della, qualquer que fosse, a pronuncia guernesiana e a orthographia dos camponezes transformaram em Gilliatt[1]. Vivia sosinha com o menino, que, diziam uns, era seu sobrinho, outros, filho, outros,[2] neto e, outros, cousa nenhuma. Possuia um dinheirinho, de que vivia pobremente. Comprára um pedaço de terra na Sergentée e outro em Roque-Crespel, perto de Rocquaine. A casa tutú da rua, estava nesse tempo mal assombrada. Havia mais de trinta annos que ninguem morava nella. Cahia aos pedaços. O jardim,[3] sempre innundado pelo mar, já nada produzia.