Eledia. [1] Que dadiva, Pretor! pois imaginas
Que Eledia desfrutar quer melhor ſorte,
Que o reſto das afflictas Turdetanas?
Quando em ferros Oſmîa conſidero
Quando a minha Naçaõ bramir eſcuto
Vagarei neſtes Atrios ocióſa
Qual folha errante qu'inda o vento agita ?
Naõ imagines tal: inda algum dia
Tu livre me verás... mas á virtude
D'outra maõ deverei a liberdade,
E Rindaco ſerá...
Lucio. [2] Que! naõ reparas
Como acumula inſulto ſobre inſulto ?
A' prizao que apetece a reſtitue [3]
Ao bem que deſeſtima dará preço.
Eledia. [4] Confunde-te (malvado) aos ferros torno.
Lelio. Eledia generoſa, [5] os ferros larga:
Eu debalde naõ fallo e tu [6] reſpeita
A quem o meu favor diſtinguir ſabe.
Vai Lucio, e reverente infórma Oſmîa
De Eledia ter chegado.
Eledia. Ceos! que eſcuto?
Lelio. Ella decidirá ſe a quer comſigo. [7]
Eledia. COmo póde caber tanta virtude
No peito de hum Romano!
Lelio