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A maciez do ninho
Pela amplidão do ar.
Pudesse eu ir comtigo,
Gozar comtigo a luz;
Sorver ao pé do amigo
Vida melhor e a flux!
Ir escrever nos campos,
Nas folhas dos rosaes,
E á luz dos pyrilampos,
Ó Flora, os teus jornaes!
Da estrella que mais brilha
Tirar um raio, e então
Fazer a gazetilha
Da immensa solidão.
Vai tu que podes. Deixa
Os que não podem ir,
Soltar a inutil queixa,
Mudar é reflorir.