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O somno dos finados.
Elles forão gozar bens ineffaveis
Na pura esphera, onde d’aurora os raios
Seu brilho perennal jámais extinguem,
Deixando sobre a margem do jazigo
A cruz dos soffrimentos.
Adeos, portanto, funebre recinto!
E tu, amigo, que tão cedo vieste
Pedir pousada na mansão dos mortos,
Adeos! — foste feliz, — que a senda é rude,
O céo é tormentoso, e o pouso incerto.