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A’ SEPULTURA DE UM ESCRAVO

Tambem do escravo a humilde sepultura
Um gemido merece de saudade:
Uma lagrima só corra sobre ella
      De compaixão ao menos....
Filho da Africa, emfim livre dos ferros
Tu dormes socegado o eterno somno
Debaixo d’essa terra que regaste
      De prantos e suores.

Certo, mais doce te seria agora
Jazer no meio lá dos teus desertos