DESALENTO
N’estes mares sem bonança,
Boiando sem esperança,
Meu baixel em vão se cansa
Por ganhar o amigo porto;
Em sinistro negro véo
Minha estrella se escondeu;
Não vejo luzir no céo
Nenhum lume de conforto.
A tormenta desvairou-me,
Mastro e vela escalavrou-me,